sábado, 16 de julho de 2011

Não dá pra dormir.

Tempos atrás, estávamos convencidos de que, quanto mais informação tínhamos, mais conscientes éramos como cidadãos e mais capazes de fazer escolhas bem informadas. Hoje, quanto mais informação temos, mais dúvidas surgem. No fim, em lugar de nos sentirmos mais seguros, nos sentimos mais incertos.



Ter mais informação é inquietanteQuero dar alguns exemplos. Não sei quantos recordam que Julian Assange declarou, pouco antes de ser preso pela polícia, que o Wikileaks distribuiria uma documentação completa sobre como um importante banco norte-americano cometera práticas fraudulentas que o levaram à beira da falência, da qual se salvou graças às contribuições estatais. O governo dos Estados Unidos está para concluir seu segundo plano de salvação para os bancos, após o de US$ 750 bilhões da administração Bush. Calcula-se que no mundo foram investidos US$ 2,3 trilhões para salvar o sistema financeiro.



Passaram-se meses, e nada mais se soube sobre este assunto. Certamente, é muito mais prejudicial para os governos uma documentação sobre a responsabilidade do sistema financeiro de uma crise que afetou centenas de milhões de pessoas em todo o mundo (há 40 milhões de novos pobres, segundo a OIT), do que as revelações dos comentários das embaixadas norte-americanas. E nos perguntamos: o que aconteceu com isto?



Agora sabemos muito sobre as práticas fraudulentas e totalmente antiprofissionais que levaram à crise do sistema financeiro. Tanto isto é verdade, que vários bancos pagaram penalidades importantes para evitar processos criminais, que com toda certeza perderiam. Entretanto, nos tradicionais bônus de final de ano o pessoal dos grandes bancos norte-americanos dividiu a módica quantia de US$ 20 bilhões, como se nada tivesse acontecido.



Quando um sistema comete atos ilícitos, que levam à miséria uma parte da humanidade, e forçam uma corrida suicida dos países ricos para combater o déficit fiscal (e não o déficit social), supõe-se que a justiça castigará os responsáveis. Mas, até hoje, quantos funcionários de Wall Street foram incriminados? Um. Repetimos. Exatamente um. Trata-se do jovem francês Fabrice Tourrè, um quadro menor da Goldman Sachs, que pagou multa de US$ 550 milhões para evitar um processo. Tourrè é acusado de “ter criado um fraudulento sistema de venda de hipotecas”. O jovem trabalhava em um setor da Goldman Sachs sob comando de Jonathan Egon, o criador da fraude. A defesa de Tourrè demonstrou que ele era um dos menos importantes em uma equipe de 15 pessoas. O banco o transferiu no ano passado para Londres, onde não quer dar declarações e goza de férias pagas. Não é inevitável perguntar que lógica tem esta história?



Também é inevitável que esta pergunta possa ser vista como um sintoma da tese da inocência bancária que os financistas e seus lobbies tentam instilar na opinião pública: a Grande Recessão que ainda sofremos – afirmam – não teria sido causada pelas estendidas práticas bancárias fraudulentas, mas pelas oscilações do mercado, que fizeram explodir uma bolha financeira. Na especulação desenfreada teriam incorrido apenas contadas exceções como Bernard L. Madoff, que deliberadamente fraudou cerca de US$ 40 bilhões, e que está justamente condenado a mais de dois séculos de prisão. Teríamos, portanto, de nos convencermos de que o sistema financeiro é sólido, são, eficiente e responsável.



Infelizmente, quando se observa o caso Madoff descobre-se que a entidade que cuida desses crimes, a Security Investor Protection Corporation, contratou a empresa de advogados Baker & Hostetler para liquidar as propriedades de Madoff e compensar parcialmente os investidores fraudados. Este escritório, até agora, resgatou US$ 318 milhões, e o juiz Burton Lifland acaba de lhe conceder honorários de US$ 43,2 milhões apenas pelo período de outubro a janeiro deste ano. O liquidador, Irving Picard, cobrou pelos quatro meses US$ 713.799. Como funciona uma justiça que subtrai somas tão ingentes dos legítimos destinatários, ou seja, as vítimas da fraude?



É lamentável que não exista uma resposta, ou, pelo menos, uma informação confiável disponível na mídia, para perguntas como esta, que é apenas uma das dezenas de não esclarecidos comportamentos dos banqueiros e das instituições de vigilância financeira que convergiram para a catastrófica crise recessiva destes anos.



O verdadeiro problema é que o cidadão a cada dia tem menos confiança nas instituições e tende a suspeitar que muitas coisas que são pouco lógicas ou compreensíveis podem ser um complô.



A conclusão é que não precisamos de mais informação, mas de informação melhor e mais confiável. Assim, todos estaríamos com a mente mais tranquila e dormiríamos em paz.



Abraços.



LUIZ TOMAZ COSTA

Código Rural, quer dizer, Florestal

A sociedade brasileira pasma-se diante da decifração do Código Florestal.



Os olhares ingênuos de milhões mal sabem de que trata o episódio político. Outros entendem um pouco do assunto, mas não sabem como nem por onde podem contribuir.

Dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) indicam que a Amazônia é o bioma onde mais se destroi o entorno ambiental, cujo mínimo de preservação se propõe em 80% da área. A instituição aplicou aproximadamente treze mil multas no valor total de R$2,4 bilhões até 22 de julho de 2008.

Sofremos uma derrota parcial desde que a Câmara dos Deputados aprovou em 24 de maio de 2011 o Projeto de Lei n° 1876 de 1999 sobre a reforma do Código Florestal.

O PL 1876/99 prevê anistia da infração contra áreas de preservação permanente (APP) ocupadas com agricultura, pecuária e turismo previamente a 22 de julho de 2008. Não haveria, portanto, exigência de recomposição destas áreas devastadas por manobras de interpretação jurídica, por mais “brasileiro” que fosse o intérprete. O PL daria mais autonomia legislativa aos estados sobre as políticas ambientais em relação à União, assim como a compressão das faixas de proteção de rios pela medição da largura a partir do leito regular em vez das cheias.

Aos poucos, os defensores da depredação ambiental confeccionam artifícios juríficos para a funesta economia agroexportadora que rende ao Brasil o título de “emergente”, mas sacrifica sua população a pagar um preço elevado para comer, respirar e viver.

O estigma dos ambientalistas provém contraditoriamente do pensar coletivo, mas não impede que os taxem de anti-democráticos ou de tendências autoritárias.

Denuncie, morador de áreas degradadas e vítima da peta da “responsabilidade ambiental”, e colabore para a recuperação da dignidade de nosso país e o bem-estar da população.

O Senado Federal está com a palavra no tocante à decisão do poder legislativo sobre a matéria em pauta e evidência.

E que se lembrem os senadores de sua função como guardiões dos interesses do Estado brasileiro em detrimento da petulância das agremiações econômicas, como as associações comerciais, federações industriais, confederações disso ou daquilo.

Uma destas alçou Kátia Abreu como senadora de Tocantins, estado derradeiro na divisão territorial do país e que recortou Goiás. E que nos preparemos para a ascensão de novas figuras políticas como ela no Pará caso haja a cisão deste estado em três unidades.

Kátia Abreu declarou audazmente em seu portal eletrônico que o novo Código Florestal Brasileiro não trata de anistia aos devastadores do meio ambiente, uma vez que “anistia seria livrar o agricultor da multa e não exigir nada em troca”. Aproveitei para ler seu artigo “O preço dos alimentos”, que é calafriento, uma vez que sugere o aumento da produção de alimentos no Brasil a fim de saciar a “elevação da demanda nas regiões pobres do mundo, em especial na Ásia”. Quanta generosidade! A senadora tergiversa o conceito de “produtores rurais” e recorre ao argumento de solução telúrica à falta de alimentos, como se os asiáticos precisassem mais do pão de cada dia do que os pobres das cidades brasileiras.

Estes produtores agrícolas, em parte detentores de propriedades imensas de monocultura agroexportadora, não se preocupam com o desabastecimento interno de alimentos e as doses elevadas de fertilizantes químicos para controle de pragas da lavoura.

Urge, destarte, a repartição de terras para o desenvolvimento de agricultura familiar, de atendimento à demanda regional, e uso mínimo de agrotóxicos. Antes de que os conservadores contraargumentem sobre a reforma agrária, adianto que não há serventia deter capital tecnológico produtivo elevado se o produtor não visa ao abastecimento interno, mas à “demanda internacional” ou ao “mercado crescente”.

A reforma do Código Florestal de setembro de 1965 visa a reduzir o compromisso ambiental dos barões da propriedade privada e paladinos do mercado livre e a corroborar o rol do Brasil como merendeiro de nações mais ricas e menos desiguais.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) emitiu nota de que o Brasil atrasará o cumprimento da meta de emissão de gás carbônico caso o Senado aprove a reforma do Código Florestal como ela saiu da Câmara.

Assim, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) incita a que o Senado amplie o debate ambiental a fim de escutar entidades técnicas.

O projeto de lei tramita há mais de dez anos, mas o melindre do tema convoca a uma discussão mais profunda e que vise ao interesse coletivo e não só da comunidade agrária.

É inevitável o choque de modelos de desenvolvimento que se resume, grosso modo, nos “ambientalistas”, de um lado, e os “ruralistas”, de outro.

Seu papel, leitor e benfeitor, não é o de esperar passivamente que o problema incida no quintal de casa para tomar uma atitude ou que alguém o resolva.

Pense no ar que respira, a água que bebe, e o alimento que hoje come, mas amanhã será mercadoria de luxo de uma economia agroexportadora que um consumidor asiático terá condições de comprar e você não, segundo o raciocínio mercadotécnico de Kátia Abreu.

Quem quer ficar com os prejuízos ambientais e sociais?

quinta-feira, 31 de março de 2011

Visita Econômica com cara de placebo

Galera,

Adorei o formato dessa reportagem.

1° porque é muito crível
2° porque Americano é Filho da Puta e só dá o cu depois que comeu o seu 10 vezes.
3° Esses putos vem pra cá de sorrizinho pra fechar o mercado de commodities (que inclusive para o Brasil está uma bosta) e manter a cana-de-açucar fora das linhas estadunidenses.
4° porque como todo bom pobre, eu adoro ver rico se fuder. E se essa crise existe é porque o feitiço virou contra o feiticeiro e porque depois do "big stick" por quase 3 décadas de ditadura na América Latina eles tinham que se fuder pelo menos um pouquinho....

Abraços





O bom-mulato Obama no “samba do crioulo doido”

Por Luiz Ricardo Leitão*

Entre paetês e purpurinas, poucos ousaram dizer que o ambicioso rei está nu.

Apesar da enorme pompa e do frenesi midiático que suscitou, a visita do bom-mulato à nossa Bruzundanga, movida obviamente por mal dissimulados interesses políticos e comerciais, acabou por tornar-se (como toda farsa que se preze) mais uma página hilariante do eterno Febeapá (Festival de besteiras que assola o país) registrado pelo saudoso Sérgio Porto nos idos do século 20.

Ainda às vésperas da espetacular efeméride, o prefeito do Rio, ao discursar em uma cerimônia no subúrbio, chamou ao palanque um sósia de Bin Laden (!), o qual não se furtou a exibir sua barba em público, para pasmo de uns e alegria de outros, mais afeitos aos incidentes surreais desta província. É claro que a presença da inusitada figura foi logo difundida pela mídia e pela rede virtual, o que gerou mal-estar em Brasília e no Itamaraty (Dona Dilma, de olho numa cadeira do Conselho de Segurança da ONU, não perdoou a travessura do gracioso alcaide). Mas decerto não foi ele o responsável pela suspensão da micareta marcada para a Cinelândia, que, para tristeza da mídia local, acabou restrita a uma plateia ‘vip’ (?) – com Luciano Huck, Ricardo Teixeira e outros próceres da nação – no interior do Teatro Municipal.

A julgar pelas outras atrações mirabolantes que a tchurma do playboy Cabral preparou para o cara-pálida (com direito a capoeira e até a uma ordem unida de boleiros mirins da Cidade de Deus, ensaiados por um brioso sargento da PM), o show da Cinelândia prometia ser de fato espetacular. Se lá em Brasília a trupe do CQC pôde desfilar à vontade na recepção oficial à longa comitiva de Tio Sam, imaginem como seria o parangolé em plagas cariocas, onde o bom-mulato teria de requebrar mais do que Shakira nesta versão 2011 do “samba do crioulo doido” tropical.

Bem que a Globo tentou transformar bacon com ovos em feijoada, mas o molho desandou... Isso explica o ar de frustração que o casal 20 do JN estampou na telinha, ao anunciar que não haveria mais o bombástico comício no centro da cidade. Quem sabe a rede não pensara em alguma megapromoção do Caldeirão do Huck (até que centenas de casas novas seriam bem-vindas em Nova Orleans, onde milhares de pessoas continuam a padecer as sequelas do furacão Katrina e da crise imobiliária do Império), ou um Mais Você especial de Ana Maria Braga com Michelle Obama, ainda que o louro José viesse a ser depenado pelos falcões de Washington?

Chistes à parte, o que menos se viu na TV foi uma análise fria dos objetivos do síndico em sua visita a este, agora, arredio condomínio. Entre paetês e purpurinas, poucos ousaram dizer que o ambicioso rei está nu: os EUA carecem de abrir mercados para as suas exportações e de garantir seu abastecimento de petróleo (eles dependem da Venezuela e do revolto mundo árabe). Com enorme déficit comercial e fiscal, além de uma dívida pública superior a US$ 14 trilhões, Tio Sam não pensa em importar, só em exportar – para equilibrar a balança comercial e, de quebra, conter a alta de desemprego.

Em suma, como sentenciou Moniz Bandeira do alto de seus 75 anos, dificilmente Obama logrará superar a atual crise, similar à da Grécia e à de outros países europeus. As promessas de campanha se esfumaram: o bom-mulato cedeu ao mercado financeiro, aos neoconservadores instalados na máquina de Estado, ao complexo industrial-militar e a várias forças retrógradas da sociedade ianque. Quem apita na política exterior é a macabra Hillary Clinton e a diferença do atual síndico para George W. Bush talvez esteja apenas “no estilo e na tonalidade”, frisa o professor, pois “ambos defendem interesses imperiais dos EUA”. O recado foi dado, mas será que a turma da micareta vai tocar esse rap no trio elétrico?

*Luiz Ricardo Leitão é escritor e professor adjunto da UERJ. Doutor em Estudos Literários pela Universidade de La Habana, é autor de Noel Rosa – Poeta da Vila, Cronista do Brasil e Lima Barreto: o rebelde imprescindível.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Petrobrás e OGXP ficarão na ponta ? Acho que sim...

Durante todo o século 20, as potências imperialistas usaram a força das armas para garantir o controle das fontes de energia. Nada indica que agora agirão de outra forma.

Os dois eventos mais importantes deste início de ano, a rebelião dos povos árabes e o terremoto no Japão, apresentam algo em comum: ambos incluem entre suas consequências o agravamento da crise global da energia.

O impacto da revolta árabe sobre os suprimentos de petróleo se reflete no preço desse combustível, que já alcança 104 dólares o barril. Dois anos atrás, custava menos de 40 dólares. O aumento tem a ver com o corte das remessas da Líbia devido à guerra civil, mas expressa também preocupações mais duradouras. Afinal, está em jogo o futuro político de uma região que fornece 37% de todo o petróleo consumido no planeta e abriga em seu subsolo quase 70% das reservas mundiais desse combustível.

Ninguém sabe ainda qual será o alcance do vendaval de rebeldia que está varrendo o mundo árabe, do Marrocos ao Bahrein. Mas uma coisa é certa: para o chamado “Ocidente” (EUA e União Europeia), ficará mais difícil exercer o controle sobre o volume e os preços do petróleo do Oriente Médio. De agora em diante os governantes árabes, sejam eles quais forem, tenderão a adotar posturas mais soberanas. E o imperialismo enfrentará obstáculos crescentes para impor seus interesses, entre os quais se destacam o petróleo barato e a defesa incondicional de Israel.

Já a tragédia japonesa afeta a outra ponta do dilema energético. O perigo causado pelos danos em usinas atômicas reaviva a desconfiança global perante a energia nuclear, logo no momento em que ela se fortalecia como alternativa à diminuição da oferta de combustíveis fósseis.

No cenário que se vislumbra, pode-se prever que aumentará o valor estratégico das regiões e países produtores de petróleo e gás, cada vez mais valiosos. Crescerá a pressão política e militar sobre o Irã, a Venezuela e, ao que tudo indica, a Líbia.

"...Durante todo o século 20, as potências imperialistas usaram a força das armas para garantir o controle das fontes de energia. Nada indica que agora agirão de outra forma..." ??????
Pensem nisso !


O mais legal é ver que toda a semana a Petro ou a OGX acham um novo poço que vai gerar milhões de barris e tal. Poucos sabem que esses poços demoram até 5 anos para começar a produzir e pagam seu investimento inicial em mais 5 anos.
Algumas informações são distorcidas para gerar "mercado" ou pequenos sustos no investidor PF.

Na boa, falando de energia atômica: Vocês realmente acham que não é segura ???
Com um terremoto desses nada fica de pé e de quebra ainda tem tsunami.
A energia atomica é segura. E por mais que seja letal, quando há um problema, é menos agressiva do que uma hidrelétrica.

abraços.

terça-feira, 15 de março de 2011

Regulação cambial. Será que segura mesmo ???

O Brasil foi além da nova cartilha do FMI, ao adotar não só técnicas de gestão dos fluxos de capitais, mas também instrumentos de regulação das operações com derivativos cambiais. Contudo, as iniciativas nesse front foram, até o momento, muito tímidas e, por isso, a taxa de câmbio do R$/US$ rompeu novamente a barreira dos 1,65. Se o contexto internacional não sofrer mudanças nos próximos meses, somente medidas mais ousadas de regulação das transações cambiais virtuais podem deter o processo de apreciação do real e seus efeitos adversos sobre a competitividade da indústria brasileira.

Na sexta-feira de carnaval, dia 4 de março de 2011, a taxa de câmbio R$/US$ rompeu a barreira dos 1,65, fechando o dia no patamar de 1,645, a menor cotação desde agosto de 2008, quando o processo de apreciação da moeda brasileira no período pré-crise financeira global atingiu seu ápice (a taxa de câmbio R$/US$ chegou a ser cotada a 1,559 no dia 1/08/2008). Coincidentemente, um evento realizado durante o carnaval também colocou em evidência a questão cambial. Num seminário organizado pelo FMI na segunda e terça-feira (dias 7 e 8 de março), o economista-chefe desta instituição, Olivier Blanchard, defendeu que a política monetária deve ter outros objetivos além do controle da inflação – como a estabilidade financeira e metas relacionadas a taxas de câmbio, especialmente no caso dos países emergentes –, bem como outros instrumentos, ao lado da taxa de juros básica (como a regulação financeira prudencial [1]). Nesse mesmo seminário, Stiglitz defendeu, mais uma vez, a utilização de controles de capitais por esses países, os quais, na sua visão, podem contribuir para o crescimento e a estabilidade econômica. Utilização que o próprio FMI passou a admitir no contexto pós-crise desde que em circunstâncias específicas e como um dos instrumentos de política econômica (em inglês, do “policy toolkit”) [2].

Uma dessas circunstâncias é um ambiente de abundância de fluxos de capitais temporários, que resultam pressões em prol da sobreapreciação cambial (com efeitos potencialmente perversos sobre a competitividade externa), que, por sua vez, não poderiam ser combatidas no curto prazo pelo manejo dos instrumentos convencionais de política monetária, cambial e fiscal. Isto porque, a economia em questão se depararia com todas ou uma das seguintes situações: já teria acumulado um estoque razoável de reservas internacionais e/ou levado ao limite a política de esterilização (em termos seja do tamanho do estoque da dívida pública, seja do custo fiscal associado ao diferencial de juros); se encontraria numa situação de sobreaquecimento e/ou aceleração da inflação que impediria a redução da taxa de juros básica e não poderia ser combatida no curto prazo exclusivamente pela adoção de uma política fiscal contracionista (por questões de lag temporal, por exemplo).

O estudo do FMI não “diz” nenhuma novidade; ele somente reconhece uma das funções dos controles de capitais destacadas há muitos anos pelos economistas heterodoxos, qual seja: contribuir para atenuar os dilemas de política econômica num contexto de ampla abertura financeira. O mesmo se pode dizer sobre a defesa da regulação financeira prudencial como um instrumento coadjuvante de política econômica. Epstein, Grabel e Jomo (Monstros do capitalismo cambial e tributações), na sua minuciosa pesquisa sobre os controles de capitais em alguns países emergentes nos anos 1990, concluíram que as experiências bem-sucedidas combinaram, de forma geral, controles de capitais estrito senso (como imposição de taxas, requerimentos mínimos de reserva e quarentena sobre o ingresso de recursos) com instrumentos de regulação financeira prudencial que funcionam, na prática, como controles (sobretudo, regras sobre as operações com moeda estrangeira dos bancos).

Os dois mecanismos integrariam, segundo esses autores, as “Técnicas de gestão dos fluxos de capitais” que, ao afetarem o grau de abertura financeira da economia, ampliariam o raio de manobra e a eficácia das políticas cambial e monetária, em momentos tanto de excesso, como de escassez de divisas. No âmbito dos regimes de flutuação suja (que passaram a predominar nos países emergentes após as crises dos anos 1990), essas técnicas constituem um instrumento coadjuvante da política cambial, funcionando como “filtros” que atenuam os efeitos instabilizadores dos fluxos de capitais de curto prazo, além de reduzir o patamar mínimo de reservas necessárias para conter movimentos especulativos e de aliviar as pressões sobre a taxa de juros nos momentos de saída de capitais.

Os países emergentes que se recuperaram rapidamente após o efeito-contágio da crise financeira e econômica global passaram a enfrentar ao longo de 2010 alguns dos dilemas de política mencionados pelo estudo do FMI em decorrência da combinação do ambiente internacional de excesso de liquidez (associado às taxas de juros historicamente baixas nos países avançados e à política de afrouxamento quantitativo do Federal Reserve) com uma situação doméstica de elevadas taxas de crescimento, aceleração da inflação (associada, em parte, à alta dos preços das commodities, fomentada por aquele ambiente) e, em alguns casos, excessiva apreciação cambial e/ou emergência de bolhas especulativas nos mercados financeiros. Nesse cenário, a adoção de uma política monetária restritiva contribuiria para conter o crescimento e as pressões inflacionárias, mas estimularia ainda mais o ingresso de capitais, o qual, por sua vez, fomentaria o desalinhamento cambial e o boom de preço dos ativos.

Para atingir os múltiplos objetivos de política, as autoridades econômicas recorreram aos “novos” instrumentos recomendados pelo FMI: políticas monetárias restritivas (e, em alguns casos, fiscais) foram adotadas para desaquecer a economia e conter as pressões inflacionárias, enquanto técnicas de gestão dos fluxos de capitais (sejam controles de capitais, sejam mecanismos de regulação prudencial) foram acionadas para deter a trajetória de apreciação cambial e/ou desinflar as bolhas especulativas.

No caso do Brasil, duas especificidades reforçam os dilemas de política econômica associados aos efeitos indesejáveis da política monetária restritiva sobre a trajetória da taxa de câmbio. Por um lado, os patamares dos preços-chave (taxa de câmbio excessivamente baixa e taxa básica de juros excessivamente alta – o maior patamar nominal e real do mundo mesmo antes do início da nova fase de elevação da meta da Selic, em janeiro) estimulam ainda mais o ingresso de capitais e as apostas de apreciação cambial e reduzem o raio de manobra da política cambial ao ampliarem o custo da acumulação de reservas cambiais (além do diferencial entre os juros internos e externos, a apreciação do real traz prejuízo às contas públicas, pois o governo é credor em dólares). Por outro lado, o elevado grau de abertura financeira que, ao permitir o livre acesso dos investidores estrangeiros ao mercado doméstico de derivativos cambiais e criar vasos comunicantes entre esse mercado e aquele off-shore (onde são negociados os Non-Deliverable Forwards - NDFs - PARAÍSOS FISCAIS), reforçou sua liquidez e profundidade, contribuindo de maneira fundamental para sua transformação no lócus por excelência da formação da taxa de câmbio R$/US$.

Para enfrentar esses dilemas, as autoridades econômicas brasileiras também adotaram (ou reforçaram) a partir de outubro algumas técnicas de gestão dos fluxos de capitais (como a elevação do IOF incidente sobre os investimentos de portfólio em renda fixa e a imposição de um depósito compulsório sobre o valor da posição vendida dos bancos em dólar), acionaram instrumentos de regulação financeira prudencial para conter a expansão do crédito (as chamadas “medidas macroprudenciais”) e criaram um novo instrumento de política cambial (os leilões de moeda estrangeira com liquidação a termo no mercado interbancário), ao lado da retomada das operações de swap reverso (suspensas desde junho de 2009).

Adicionalmente, duas medidas com o objetivo de desestimular as operações no mercado de derivativos e, assim, reduzir as apostas de apreciação do real, foram implementadas: o IOF incidente sobre os depósitos de garantia dos investidores na BM&F foi elevado de 0,38% para 6% e foram vetadas as operações de aluguel, troca ou empréstimo de títulos, valores mobiliários e ouro (ativo financeiro) aos investidores não-residentes destinadas à constituição desses depósitos.

Assim, pode-se afirmar que o governo brasileiro foi além da nova cartilha do FMI, ao adotar não somente técnicas de gestão dos fluxos de capitais, mas também instrumentos de regulação das operações com derivativos cambiais, reconhecendo a segunda especificidade mencionada acima. Na realidade, essas operações, que tem um papel central na trajetória da taxa de câmbio do R$/US$, constituem transações virtuais, desvinculadas dos fluxos de capitais e, por isso, fora do alcance dessas técnicas. Contudo, as iniciativas nesse front – que ampliaram o escopo da regulação cambial – foram, até o momento, muito tímidas e, por isso, a taxa de câmbio do R$/US$ rompeu novamente a barreira dos 1,65. Se o contexto internacional não sofrer mudanças nos próximos meses, somente medidas mais ousadas de regulação das transações cambiais virtuais podem deter o processo de apreciação do real e seus efeitos adversos sobre a competitividade da indústria brasileira.

Por enquanto os "Japa" infelizmente tão se fudendo e eu acho que vai demorar um pouquinho, mas creio que o dólar chega mais uma vez aos 1,60 e aí o "trem" arrocha. Porque os bancos vão ficar devendo no curto prazo e nós do lado do povão vamos ficar sem crédito. Meu conselho: Invistam em CDB e Renda Fixa (Fundos com Taxa de Admin zero ou de no máximo 1%) Se forem para o Mercado comprem ações "pesadas", ou seja, Blue chips. Eu não arriscaria muito em empresas ligadas a contextos exteriores (Tirando Vale e Petro). Acho que o mercado doméstico pode dar uma esfriada por causa da diminuição de crédito na praça.
ibov vai ficar de lado até a galera tampar esses vazamentos nucleares (Leia-se dinheiro).




Abraços e boa semana.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ferramentas On-line para controlar gastos..

Galera,

Graças a Juju tive contato com esses 3 sites.
Eles ajudam a controlar finanças, criar objetivos financeiros e tal. É bem fácil de usar e são gratuitos. Você pode colocar a carteira de ações, imóveis e até aquela dívida de jogatina ou apostas de buteco que você ganhou (ou perdeu) e ir acompanhando. O interessante é que como os sites são on-line, você pode acessar de qualquer lugar, bem melhor do que ficar carregando pen drive em várias máquinas (vírus) ou aquela sua planilha de excel que você usa de vez em quando no desktop de casa (só quando o bolso aperta). Os sites podem ser baixados para IPHONE e BLACKBERRY.
O site brasileiro é bem legal também, mas com uma quantidade menor de ferramentas.

Vale a pena conferir é de "GRÁTIS". !!!



www.mint.com
www.smartypig.com
www.minhaseconomias.com.br


Abraços.


Ps: Aproveitem a bolsa já vai abrir no chão de novo!!!
Leiam os post's antigos sobre quais ações e a que preço comprar. (coloquei aí abaixo. É só clicar que a imagem ampliará).

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mercado especulativo e a próxima "Bolha"

Preparem-se: Se a China não equalizar o seu "yuan" ou "iuan" com o dólar e gerar uma "quebradeira" de bancos europeus e americanos que tem investimentos nos bancos chineses, nós teremos a "quebradeira da especulação no mercadao de alimentos" !
Porquê, "Óh, anel sem dedos", "Óh, Branca de neve-lhes.."

Preste atenção na última frase..."O que para um homem pobre é um problema, para o rico é um investimento livre de riscos”. O CONSUMO do pobre nada mais é do que um mercado INELÁSTICO , ou seja, invista em empresas que vendem produtos inelásticos aos pobres na próxima década..... (GFSA3, GGBR4, PETR4, LAME4, BBDC4, BBAS3, ITUB4 e outros citados anteriormente neste BLOG)




Conforme os preços sobem além dos níveis de 2008, fica claro que todos estão agora sendo afetados. Os preços da comida estão subindo até 10% por ano no Reino Unido e na Europa. Mais ainda, diz a ONU, os preços deverão subir pelo menos 40% na próxima década. Sempre houve uma modesta, mesmo bem-vinda, especulação nos preços dos alimentos e tradicionalmente funcionava assim. O produtor X se protegia contra o clima e outros riscos vendendo sua produção antes da colheita para o investidor Y. Isso lhe garantia um preço e o permitia planejar o futuro e investir mais, e dava ao investidor Y um lucro também. Num ano ruim, o fazendeiro X tinha um bom retorno. Mas num ano bom, o investidor Y se saía melhor.

Quando esse processo era controlado e regulado, funcionava bem. O preço da comida que chegava ao prato e do mercado de alimentos mundial ainda era definido por reais forças de oferta e demanda. Mas tudo mudou no meio dos anos 1990. Na época, após um pesado lobby de bancos, fundos de investimento de risco e defensores do "mercado livre" nos EUA e no Reino Unido, as regulamentações no mercado de commodities foram abolidas. Contratos para comprar e vender alimentos foram transformados em "derivativos” que poderiam ser comprados e vendidos por negociantes que não tinham relação alguma com a agricultura. Como resultado, nascia um novo e irreal mercado de "especulação de alimentos”.

Cacau, sucos de fruta, açúcar, alimentos básicos e café agora são commodities globais, assim como petróleo, ouro e metais. Então, em 2006, veio o desastre das hipotecas podres e bancos e especuladores correram para jogar os seus bilhões de dólares em negócios seguros, alimentos em especial. "Nós notamos isso [especulação de alimentos] pela primeira vez em 2006. Não parecia algo importante então. Mas em 2007, 2008 aumentou rapidamente”, disse Mike Masters, gerente de um fundo no Masters Capital Management, que confirmou em testemunho ao Senado dos EUA em 2008 que a especulação estava inflando o preço mundial dos alimentos. "Quando você olha para os fluxos, se tem uma evidência forte. Eu conheço muitos especuladores e eles confirmaram o que está acontecendo. A maior parte do negócio agora é especulação – eu diria 70 a 80%.” Masters diz que o mercado agora está muito distorcido pelos bancos de investimentos. "Digamos que apareçam notícias sobre colheitas ruins e chuvas em algum lugar. Normalmente os preços vão subir algo em torno de 1 dólar (por bushel). Quando se tem 70-80% de mercado especulativo, sobe 2 a 3 dólares para levar em conta os custos extras. Cria volatilidade. Vai acabar mal como todas as bolhas de Wall Street. Vai estourar.”

O mercado especulativo é realmente vasto, concorda Hilda Ochoa-Brillembourg, presidente do Strategic Investment Group de Nova York. Ela estima que a demanda especulativa para o mercado agrícola de futuros tenha aumentado entre 40 e 80% desde 2008. Mas a especulação não está apenas em alimentos básicos. No ano passado, o fundo Armajaro, de Londres, comprou 240 mil toneladas – mais de 7% do mercado mundial de cacau – ajudando a elevar o preço do chocolate ao seu mais alto valor em 33 anos. Enquanto isso, o preço do café pulou 20% em apenas três dias, resultado direto de aposta de especuladores na quebra do preço do café.

Olivier de Schutter, Relator da ONU para o Direito à Alimentação, não tem dúvidas que especuladores estão por trás do aumento de preços. "Os preços do trigo, do milho e do arroz tem aumentado de modo significante, mas isso não está ligado a estoques ou colheitas ruins, mas sim a negociantes reagindo a informações e especulações do mercado”, ele diz. "As pessoas estão morrendo de fome enquanto os bancos estão se matando para investir em comida”, diz Deborah Doane, diretora do Movimento Global de Desenvolvimento de Londres.

A FAO, órgão da ONU para agricultura, se mantém diplomaticamente evasiva, dizendo, em junho, que: "Fora mudanças reais em oferta e procura em alguns commodities, o aumento dos preços pode também ter sido amplificado pela especulação no mercado de futuros”. A [visão da] ONU tem o apoio de Ann Berg, uma das mais experientes negociantes do mercado de futuros. Ela argumenta que diferenciar commodities dos mercados de futuro e os relacionados com investimento sem agricultura é impossível. "Não existe maneira de saber exatamente [o que está acontecendo]. Tivemos a bolha das casas e o não-pagamento dos créditos. O mercado de commodities é outro campo lucrativo [onde] os mercados investem. É uma questão sensível. [Alguns] países compram direto dos mercados. Como diz um amigo meu. "O que para um homem pobre é um problema, para o rico é um investimento livre de riscos”.


Abs e bom fim de carnaval

Futuro certo.

Se nada der errado.......


Não há dúvida que estão soprando bons ventos. Há um clima de confiança que está se generalizando. Aqui não há vencedores nem vencidos. A melhor imagem é a de uma boa maré, que levanta todos os barcos. Para além do detalhe das propostas para o país nos diversos setores, esta é a visão: um Brasil que se desenvolve, com a participação de todos, de maneira sustentável, e por meio de decisões democraticamente negociadas.

A crise financeira internacional de 2008 marcou um divisor de águas. As grandes simplificações relativas à dicotomia entre Estado e mercado, com o seu peso ideológico, deram lugar a atitudes de bom senso, de pragmatismo de resultados, de busca de equilíbrios. De certa forma, inovar em política voltou a ser legítimo. Este pensar de maneira inovadora é hoje essencial. No plano internacional, a crise não desaparece. Um PIB mundial de 60 trilhões de dólares, e 860 trilhões de dólares em papéis emitidos, geram instabilidade. Os déficits do setor especulativo privado foram transformados em déficit público, perda de aposentadorias e desemprego, e tanto os Estados Unidos como a Europa têm pela frente a busca de novos mecanismos de equilíbrio. Não se configura um horizonte estável e equilibrado no planeta. Para o Brasil, a diversificação das relações externas, com ênfase no Sul-Sul e na integração latino-americana, deve continuar prioritária.

No plano financeiro, o patamar do Brasil é hoje radicalmente diferente. Com 35 bilhões de dólares de reservas em 2002, o país estava a mercê de ataques especulativos. Hoje, com 250 bilhões em reservas, credor e não mais devedor do FMI – fato que financeiramente não é essencial mas é importante em termos simbólicos - diversificação comercial, e melhor equilíbrio entre o mercado interno e externo, o país tornous-e uma referência internacional. A forma como se manobrou entre os escolhos da crise financeira de 2008, inclusive com multinacionais repatriando grandes volumes de recursos das filiais para salvar as suas matrizes, passou a ser vista no mundo como uma prova de que bom senso e pragmatismo rendem mais do que as simplificações ideológicas. Isto gerou confiança, que permite hoje ao Brasil inclusive fazer exigências aos capitais que entram. O sucesso gera sucesso.

No plano comercial, uma população mundial que aumenta em 70 milhões de habitantes por ano, com ampliação do consumo, além do reforço pela opção por biocombustíveis, devem manter a tendência para uma demanda forte por commodities. O Brasil, com a maior reserva mundial de solo agrícola parado, e 12% da reserva mundial de água doce, tem aqui trunfos excepcionalmente fortes. Mas deverá entrar cada vez mais em cena o problema da regulação internacional dos preços das commodities, hoje mais dependentes dos movimentos dos capitais especulativos do que propriamente do equilíbrio de oferta e demanda. Como exemplo, o comércio mundial de petróleo é de 85 milhões de barris por dia, e as trocas especulativas (papéis) diárias atingem 3.000 milhões de barris. O Brasil tem um forte papel a desempenhar na promoção de mecanismos de regulação nesta área.

Em termos geoeconômicos, a tendência é para um deslocamento da bacia do Atlântico para a bacia do Pacífico, com os fortes avanços da China e da Índia, que representam 40% da população mundial, e de demais países hoje muito dinâmicos como a Coréia do Sul e o Vietnã, ou simplesmente fortes como o Japão. Isto representa desafios estruturais para o Brasil. É de se lembrar aqui que enquanto os Estados Unidos realizaram a conexão ferroviária Atlântico-Pacífico em 1890, nós ainda sequer temos uma conexão adequada por rodovia. O deslocamento favorecerá tanto uma orientação mais integradora de infraestruturas na América Latina, como melhor equilíbrio de ocupação e uso do território no Brasil, ainda fortemente atlântico na demografia e na economia. O oeste, para nós, adquire nova importância.

Outro fator essencial do novo contexto internacional, é a crescente presença dos desafios ambientais no planeta. Enquanto a crise financeira internacional migrou dos bancos para os ministérios, e saiu das manchetes de jornais, a realidade da mudança climática, da liquidação da vida nos oceanos pela sobrepesca oceânica industrial, a destruição das matas (particularmente importantes no Brasil e na Indonésia), a erosão dos solos, a contaminação generalizada dos rios, dos lençóis freáticos e dos mares, geram preocupações que, independentemente dos resultados de Copenhague, exigem uma inclusão mais generalizada da visão da sustentabilidade ambiental em todas as decisões de políticas de desenvolvimento, tanto no setor público como no privado. O Brasil tem como se situar com vantagem neste plano, e deverá desempenhar um papel importante na Cúpula Mundial do Meio Ambiente de 2012 “Rio +20”.

No plano social, as preocupações são igualmente crescentes. Com a explosão especulativa na área dos grãos, a fome no mundo passou de 900 milhões para 1020 milhões de pessoas. De fome e outras causas absurdas morrem 10 milhões de crianças. A AIDS já matou 25 milhões de pessoas. O Banco Mundial estima em 4 bilhões o número de pessoas no mundo que estão “fora dos benefícios da globalização”. São situações insustentáveis. O equilíbrio social das políticas econômicas está adquirindo uma grande centralidade no planeta, e o Brasil, que mostrou durante os últimos anos a viabilidade de políticas que equilibram os objetivos econômicos e sociais, adquire aqui uma legitimidade excepcional.

No plano político, frente a uma economia que se globalizou em grande parte, estão começando apenas agora a se construir espaços de concertação internacional. Encerra-se, de certa maneira, a fase de monopólio de poder pelos Estados Unidos e de forma geral dos países desenvolvidos. Os BRICs começaram a ocupar o espaço político internacional, o G-20 começa a abrir um espaço regular de negociação, e o Brasil em particular assume uma forte presença internacional devida em grande parte ao modelo econômico, social e ambiental inovador e equilibrado que desenvolve, e que está simplesmente dando certo. O aprofundamento destas políticas, cuja tecnologia organizacional deu aqui grandes passos, deve marcar os próximos anos, e reforça o papel internacional do país.

Em termos de novo contexto internacional, a integração latino-americana está adquirindo um papel crescente. Esta política, é preciso dizê-lo, se caracterizou no passado mais pela criação de siglas do que de fatos, enquanto predominava a articulação de cada país com grupos particulares de interesses norte-americanos. Hoje constata-se avanços no plano das instituições, de mecanismos de financiamento, de infraestruturas (ainda incipientes), de codificação das migrações, da própria academia. O Brasil tem um papel fundamental a exercer por razões tanto do seu peso específico, como pelas inovações políticas que tem desenvolvido e por haver tantas coisas em comum em termos dos dramas sociais herdados. A América Latina está adquirindo identidade.

Um último ponto essencial decorre dos avanços tecnológicos, e em particular na área das tecnologias de informação e comunicação. O papel do acesso ao conhecimento, o barateamento das infraestruturas e dos equipamentos individuais, a generalização da conectividade planetária, a ampliação do acesso aos conhecimentos de todo o planeta, o surgimento de inúmeras atividades econômicas na chamada sociedade do conhecimento – todas estas mudanças estão se mostrando muito mais aceleradas do que previsto. Se no século passado os grandes embates políticos se davam em torno da propriedade dos meios de produção, na era da nova economia o acesso ao conhecimento e a definição dos seus marcos legais tornam-se questões centrais. No caso do Brasil, o salto para a economia do conhecimento pela generalização da banda larga e outras formas de acesso ao conhecimento abre importantes perspectivas de inclusão produtiva e melhoria de qualidade de vida. O desafio é cobrir o hiato entre estes desafios tecnológicos e o atraso educacional no plano interno, para ocupar o espaço correspondente no plano internacional.

No conjunto, o Brasil desempanha hoje na cena internacional um forte papel como parceiro adulto, portador não só da sua força econômica e riqueza cultural, mas também de propostas práticas e de bom senso no enfrentamento dos principais desafios sociais e ambientais, e de solidariedade com países em dificuldades. A confiabilidade e o respeito angariados não só ampliam o espaço de manobra do país, como se refletem fortemente, como se notou no caso da aprovação da Copa e das Olimpíadas, no sentimento de confiança em si no conjunto da população. Neste plano, o país parte realmente de outro patamar.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Commodities e Ibov

Falando um pouco de commodities agrícolas para compararmos com o andamento da Bovespa que hoje provavelmente irá cair de novo!
Temos:

Milho: Há quase 30 meses em alta por causa do petróleo parece que vai continuar subindo, pois os problemas no oriente médio não terminarão tão cedo. Como o etanol americano é tirado do milho e o petróleo está muito caro. Teremos ainda uma boa corrida para colheitas.
Trigo: Não anda nada bem. Como os Americanos parecem desacelerados e o inverno tende a se prolongar (ao contrário do verão) provavelmente os “vendidos” no mercado vão passar na frente, pois a colheita pode demorar um pouco mais e os contratos ficarem um pouco “pesados” para os especuladores esperarem a colheita.
Soja: Essa em particular eu gosto mais, pois temos várias empresas listadas na Bovespa que dependem desta commoditie. Primeiro temos a soja subindo por pura especulação. Como geralmente ela acompanha o milho. Deve-se seguir assim até a queda do petróleo. Americano parece meio apressado em especular futuros. Por isso creio que os problemas no oriente médio estão ainda no começo. Aqui no Brasil a AGRENCO (AGEN11) já passou por muitos apuros, mas acredito que seja uma empresa séria e que pode trazer ótimos lucros para seus acionistas em 2 anos. Pelo menos uns 50%

Boi ou Cattle como os americanos gostam de chamar: Vem em queda, já que o especulador se não vê dados de crescimento não vê pessoas comendo. Aqui no Brasil temos a Kepler Weber no Bovespa (KELP3) que não emplaca deste a sua maior queda em junho do ano passado. Ainda acho que é uma empresa forte, mas como está sem capital de giro pode se comprometer com os contratos futuros para a entrega de insumos para as empresas que precisam de aço e soluções no campo. Está com preço bom para compra, pois caiu mais de 50% no ano passado, ou seja, seus investimentos devem ter lucro ainda no meio do ano.
Etanol: Não precisa nem falar. Se o milho sobe ele sobe junto. Problemas com o petróleo e ele sobe. Pode ser queda no preço do petróleo que ele sobe do mesmo jeito. É o combustível do futuro, considerando-o como biodiesel.

Conversei com um amigo que pediu informações sobre a POSITIVO informática.
Eu penso que passando de 10,55 ela estoura e faz bandeira. A média do IRF indica venda, pois ela caiu muito rápido e apontou para baixo. Não acredito. Acredito que ela está em um preço ótimo de compra, POIS JÁ CAIU DEMAIS.

A POSI3 confirmou várias coisas no ano passado. Principalmente que é uma especuladora massiva quando se trata de vender a empresa. No começo de 2009 e até o seu final as ações balançaram e subiram bastante por causa de umas “conversas” com a LENOVO (fabricante Chinês), mas no começo de 2010 não deu em nada. Há 1 mês atrás ela começou de novo com essa estória. Agora com a HP e IBM. Eu acredito que se você comprar ações de uma empresa especulativa como essa dá pra fazer dinheiro, mas tenha cuidado e fique atento às notícias, principalmente dos fóruns, pois tem uma galera lá que não perde tempo em pesquisar nóticias rápidas.



Por fim continuo recomendando a carteira do blog passado(01/03/2011), pois creio que teremos uma subida do Ibov só depois do carnaval. Ainda mais se a taxa SELIC subir mais do que 0,5. Aí teremos várias ações com precinho de banana. Vamos as compras!!!

Ps: Coloquei a carteira na sexta-feira no blog e na segunda a CBN lança a sua carteira. Adivinhem: Idêntica. Não quero me gabar. Apenas mostrar que todos estão falando a mesma coisa nesse momento tenso de oriente médio e preocupações com as contas na União Européia.

Abraços.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pré-carnaval ainda dá tempo de comprar! Pechincha!

Como Trader não é um cara que gosta muito de fim de semana e feriados, pois se perde dinheiro. Aí vão algumas dicas....

Destaque da semana passada foi a PETR4, com o rompimento de importante resistência por volta de 28,00, com volume bem acima da média. Esse movimento pode demonstrar o despertar de um longo sono, no formato da congestão dos últimos meses. Apesar de esticado no curtíssimo prazo, o que pode gerar correções nesse prazo, a expectativa é de entrada numa tendência de alta mais longa. Para isso seria interessante que a zona de 28,00 não fosse perdida. Acredito que foi mais um passo fundamentalista do que técnico. (Guerra Líbia)
O IBOV consolidou resistência na zona por volta de 68 mil pontos e produz pregões com forte volume nos últimos dias, com grande volatilidade no intra-day. A tendência segue indefinida. Esse último movimento de queda desde o último topo pode ser a segunda perna de um pivot de alta ou a retomada da pressão vendedora de prazo maior. O pivot de alta seria confirmado no caso de rompimento dos 68 mil pontos, o que facilitaria as operações na ponta compradora. No caso de retomada da queda, suporte fica no fundo dos 64 mil pontos.
IBOV vai ficar abaixo dos 70.000 até acabar o carnaval, ou seja, aproveite para fazer suas comprars no curto prazo logo agora: Em amarelo seguem as ações que estão com o preço abaixo do alvo, ou seja, PREÇO BOM DE COMPRA.





Abraços.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ações seguras para uma guerra Árabe

Galera, Ano de taxa de juros alto, CDB e Fundos de renda fixa bombando.
Opções que darão mais dinheiro no Bovespa e não irão tomar "talagada" com problemas árabes.

Código:

PETR4 ou PETR3 (Para quem quer ficar com ela mais tempo e ganhar mais dividendos.)
OGXP3
VALE5 (Mineração)
MMXM3 (Mineração)
Usiminas
Light (São Paulo)


Essas ações são garantia de um rendimento de pelo menos 15% no ano com segurança, pois pagam altos dividendos.


Prestem atenção, pois essa dica é valiosa. Sempre, quase sempre (95% das vezes), que a BM&F abrir com os DI's em alta, o Ibovespa abre em queda!!!
Ou seja, acompanhe a abertura da BM&F e prepare-se para vender ou comprar na abertura do Ibov.

Abraços.



Mercado

A aversão ao risco que prevaleceu no mercado mundial por conta dos
conflitos na Líbia nesta quarta-feira não contaminou o Ibovespa, que se
sustentou em terreno positivo, influenciado pelo desempenho das 'blue
chips'. Por outro lado, as tensões no Oriente Médio e norte da África,
impulsionaram as ações da Petrobras, acompanhando a alta do petróleo. O
desempenho do índice ganhou mais um elemento positivo baseado na
antecipação dos resultados da Vale, que serão divulgado amanhã. Com isso
Ibovespa fechou em alta de 0,71%, aos 66.910 pontos. O giro financeiro
foi de R$ 9,377 bilhões.

As ações mais negociadas nesta quarta-feira na BM&FBOVESPA foram as
preferenciais da Petrobras, com giro de R$ 1,785 bilhão; as PNA da Vale,
com volume de R$ 939,967 milhões, e as ordinárias da Petrobras, que
movimentaram R$ 538,886 milhões.

Confira a cotação de algumas das principais ações negociadas na
BM&FBovespa no fechamento do dia 23/02.
---------------------------------------------------------
Empresa Código Ação 22.02 23.02 Osc.
---------------------------------------------------------
PETROBRAS PETR3 ON 31,54 33,01 + 4,66%
PETROBRAS PETR4 PN 27,77 28,71 + 3,38%
VALE VALE3 ON N1 54,98 56,00 + 1,85%
VALE VALE5 PNA N1 48,30 49,25 + 1,96%
BANCO DO BRASIL BBAS3 ON NM 29,35 29,40 + 0,17%
BRADESCO BBDC4 PN N1 30,88 31,00 + 0,38%
ITAUUNIBANCO ITUB4 PN N1 36,63 36,81 + 0,49%
---------------------------------------------------------
Indicadores - Câmbio e Risco-País

-----------------------------------------------------
Índices Valor/Pontos Var(%)
-----------------------------------------------------
DOLAR 1,6712 + 0,16 /\
EURO 2,2962 + 0,80 /\
GLOBAL 40 134,00 - 0,41 \/
RISCO-PAÍS 185 + 2,21 /\
-----------------------------------------------------


Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) - Taxa efetiva anualizada
-------------------------------------------------------
Mercado de CDI 22.02.11 23.02.11 Var(%)
-------------------------------------------------------
Março /2011 11,15 11,16 + 0,01 /\
Abril /2011 11,55 11,58 + 0,03 /\
Maio /2011 11,66 11,70 + 0,04 /\
Junho /2011 11,85 11,87 + 0,02 /\
--------------------------------------------------------




Fontes: CMA, FSP, GM, Sisbacen,
www.bcb.gov.br ('http://www.bcb.gov.br/')
www.infomoney.com.br ('http://www.infomoney.com.br/')
www.uol.com.br ('http://www.uol.com.br/')
www.bmf.com.br ('http://www.bmfbovespa.com.br/')
www.valoronline.com.br ('http://www.valoronline.com.br/')

Este Boletim traz o resumo do dia útil anterior (23.02.2011)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mais uma vez EIKE ! África

Quais as empresas que mandam mais coisas pra lá mesmo ????


EIKE e seus “ x’s ” (EBX) !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
LLXL
MMXM
OGXP
OSX
HLX
.....
Abraços.



23/01/2011 - 15:00

Economia
Das dez economias que crescerão mais em cinco anos, seis são africanas
Angola aparece em primeiro lugar, seguida da China. Os outros africanos da projeção são a Nigéria, Etiópia, o Chade, Moçambique e Ruanda.
Eduardo Castro, correspondente da EBC em Moçambique

Maputo – Seis das dez economias que mais crescerão nos próximos cinco anos ficam na África Subsaariana, de acordo com a revista britânica The Economist. Angola aparece em primeiro lugar, seguida da China. Os outros africanos da projeção são a Nigéria, Etiópia, o Chade, Moçambique e Ruanda. Para todos eles, a estimativa é de crescimento anual médio de cerca de 8%.

A África inteira ainda é responsável por apenas 2% da economia mundial. Mas, de acordo com a revista, as altas demandas da China por matéria-prima, junto com o alto preço das commodities, farão o continente ter mais importância no total de negócios. Petróleo, gás, outros minerais para componentes eletrônicos, além de madeira e gêneros agrícolas são alguns dos grupos de grandes compras chinesas.

Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial da África, superando a União Europeia e os Estados Unidos. O volume de negócios entre a China e os países africanos bateu recorde em 2010, chegando a US$ 114,8 bilhões (aproximadamente R$ 194 bilhões), 43,5% mais que no ano anterior.

Outro fator é o alto investimento direto feito no continente – só pela China, mais de US$ 9,3 bilhões em 2009 (cerca de R$ 15 bilhões) - bem como o perdão de dívidas e as ajudas externas. A urbanização e a melhoria na gestão pública também são apontados como pontos a favor do crescimento africano.

Meio milhão de chineses deixaram seu país para trabalhar em mais de 500 projetos na África, em áreas como mineração, infraestrutura, manufaturas e tecnologia.

Nos últimos dez anos, o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) da África Subsaariana subiu para 5,7%, contra 2,4% nos 20 anos anteriores - mais que os 3,3% da América Latina, mas abaixo da Ásia, com 7,9%, fortemente influenciados por China e Índia. Sem os dois, os percentuais ficam próximos, diz a revista britânica.

Com o aumento de países em rápido crescimento, a África deve superar a Ásia em cinco anos. O Standard Chartered prevê crescimento anual de 7% para o bloco africano nos próximos 20 anos, mesmo com a maior economia - a África do Sul - crescendo menos que a média. De acordo com a revista, a Nigéria, maior exportadora de petróleo da África, pode ultrapassar os sul-africanos nos próximos 10 ou 15 anos.

Um dos problemas a serem enfrentados é criar vagas no mercado de trabalho para uma população que, estima-se, crescerá quase 50% até 2030. O problema é maior para as economias muito dependentes da extração mineral, que não expande vagas na mesma medida em que os negócios prosperam. Além disso, o preço das commodities, diz a Economist, deve cair nos próximos anos.

Lembrados como exemplos positivos estão Uganda e Quênia, que não baseiam a economia na exportação de minérios e conseguiram crescer nos últimos anos com base na integração regional e na conquista de fábricas.

Entre as dificuldades a serem superadas, diz a revista, estão a instabilidade política em muitos países, corrupção crônica, os gargalos na infraestrutura e a baixa escolaridade.

Outra questão é reverter essa velocidade de crescimento em menos pobreza para a população. O texto lembra que, em 1980, o ganho médio por habitante na África era quatro vezes maior que na China. Hoje, os ganhos dos chineses são três vezes maiores que os dos africanos.

A África além disso tudo tem o que mais mesmo??? “DIAMANTE MANO” !!!!!!!!!!!!!!

Eike Batista:

O começo
Eike é um dos sete filhos do empresário Eliezer Batista, ministro das Minas e Energia no Governo João Goulart e, ao longo de boa parte da ditadura militar, presidente da Companhia Vale do Rio Doce, então uma empresa estatal.
A mãe nasceu na Alemanha e Eike viveu em sua companhia naquele país, dos 12 aos 23 anos.[6]
Eike estudou 3 anos engenharia na Universidade de Aachen, na Alemanha mas acabaria por desistir do curso por o considerar muito monótono.[7]Ainda na universidade, Eike começou vendendo seguros de porta em porta na cidade de Aachen. Depois, mostrando já sua visão empreendedora, ele monta uma espécie de trading, ao negociar produtos estrangeiros com comerciantes da Europa e da África. [8]Iniciou os negócios intermediando a venda de diamantes, quando identificou vendedores na selva amazônica e apresentou-os a empresários europeus.[carece de fontes?] Associou-se a um conhecido garimpeiro de Alta Floresta, conhecido como Ditão, que permitiu que ele transitasse livremente pelos garimpos da região em troca de obter compradores para o ouro. Reconhecendo o bom investimento, Eike acabou comprando a mina, o que lhe rendeu um patrimônio de 6 milhões de dólares aos 25 anos.[9] Para tanto, teria pedido, aos 22 anos, logo após sair da universidade, um empréstimo de 500 mil dólares a dois joalheiros judeus, obtendo 6 milhões de dólares em apenas um ano, conforme relato de um dos diretores da EBX.[carece de fontes?]
No início dos anos 90, quando possuía considerável quantidade de minas, a mineradora canadense Treasure Valley interessou-se pelo negócio, dando a Eike uma participação de 11% da empresa em troca das minas no Brasil. Eike tornou-se o principal acionista e presidente da empresa e o nome foi trocado para TVX.[9] Entre 1991 e 1996, o valor da empresa mais que triplicou, mas os negócios na Grécia causaram redução considerável dos lucros e Eike acabou renunciando ao comando da empresa em 2001, que acabou sendo comprada pela Kinross Gold Corp. em junho de 2002 por 875 milhões de dólares canadenses.[10] Eike teria deixado a empresa com mais de um bilhão de dólares.[9]


Agradecimentos a Juliana Soares pela colaboração.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais uma semana de compra

Galera,

Vou citar algumas ações e seus preços de compra.
Estudem, analisem e aproveitem...
Qualquer dúvida postem no comentário.




Abraços e boa semana!!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dia de compra

Galera, dia de compra na Bovespa.

Depois de atingir seu fundo duas vezes essa semana, vamos para um repique de alta. Se nao for nessa semana sera na semana que vem....Nao aguardem...COMPREM.

PETR4
OGXP3
MMXM3
VALE5
creio que ateh TELB4 seja uma boa ideia. O governo tah muito calado...
POSI3 - excelente (Se voce tiver colhoes para esperar uma possivel venda para a HP....assim como aconteceu em 2009 com os boatos da Lenovo e depois ela ciu ccomo uma pedra n'agua)
Até a acao do BB esta boa para comprar....

tem um post meu de 1 semana atrás (dias 20 e 31 de janeiro) indicando os valores de algumas acoes para compra.
pelo menos 5 delas ja atingiram seus precos bons de compra para "swing", ou seja, compras em curto prazo. No máximo 1 mês ou 2 ..
Beijos



bibliografia:
http://www.investimentosenoticias.com.br/
www.ultimoinstante.com.br
www.valoronline.com.br
www.infomoney.com.br
www.advfn.com.br
www.mercado-financeiro.net
www.dinheirama.com
www.haramoto.blogspot.com
www1.folha.uol.com.br/mercado/
www.investimentosenoticias.com.br
&

www.mercadaofinanceiro.blogspot.com


dados do dia...

QUARTA-FEIRA, 09 de fevereiro de 2011

(1) ÁSIA:
Maioria dos mercados da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira. Nikkei do Japão, Kospi da Coreia do Sul, Hang Seng de Hong Kong, principal índice de Taiwan e o Xangai Composite fecharam em queda. S&P ASX200 da Austrália fechou positivo. O mercado australiano foi levado por ações bancárias e relatórios de fortes ganhos. Entre as mineradoras, a Rio Tinto subiu 1,2%, aguardando seus resultados anuais amanhã e BHP Billiton caiu 0,6% em meio a cautela sobre a política de aperto monetário na China. Bolsa da Coreia enfraqueceu, com a preocupação de que o aperto da política poderá sufocar a demanda chinesa. Fundos estrangeiros saindo depois de incertezas devido a decisão do Banco da Coréia de alterar sua política monetária. As ações financeiras e de construção naval contribuiram para a queda, mas algumas ações de tecnologia subiram. No resto da região, Straits Times de Singapura, ações da Indonésia, Malásia e Tailândia cairam. NZX-50 da Nova Zelândia e Sensex da Índia subiram. Nos mercados cambiais, o euro foi maior em relação ao dólar dos EUA e iene.

CHINA: As ações da China abriram em queda, em reação ao aumento da taxa de juro em 0,25%, apesar da medida ser amplamente previsto. Analistas apontaram para o risco de novos aumentos nos preços dos alimentos por causa de más condições climáticas no nordeste da China e que a mesma deverá dar continuidade à política monetária nos próximos meses, elevando os requisitos dos depósitos dos bancos e aumentando as taxas de juro, além de permitir uma nova apreciação do yuan. Ações de propriedade cairam com preocupações de que hipotecas mais caro vai prejudicar a demanda. Bancos também cairam.

JAPÃO: Em Tóquio, a alta do PBOC (Banco Popular da China) e fraqueza liderada por setores expostos à economia chinesa, derrubaram as bolsas japonesas, apesar dos ganhos da Toyota Motor que evitaram uma perda maior. Toyota subiu 4,7% depois que elevou suas previsões de lucro para o ano inteiro e Asahi Breweries subiu 0,6%, após registrar um lucro líquido recorde em 2010. Daikin Industries cairam 3,6% após ter relatado uma queda de dois dígitos no lucro líquido do terceiro quarto.

EUROPA: As bolsas na Europa abriram em queda. O Stoxx Europe 600 sobe para 288,69. Destaque para ações da farmacêutica Sanofi-Aventis e da fabricante Peugeot que caem após informar queda nos lucros no quarto trimestre. FTSE100 cai em Londres, com peso das ações de mineradoras, com os receios de aperto de política na Ásia, após Pequim alterar suas taxas de juros. O DAX 30 alemão sobe liderado pelo varejista Metro. O CAC 40 de Paris cai. As ações da Syngenta sobem 2,5% na SIX Swiss Exchange depois que o grupo relatou aumento nase vendas e melhora na perspectiva para 2011. Statoil cai 2,8% na Noruega, depois de reportar lucro bem abaixo das expectativas do mercado no quarto trimestre. Entre os outros mercados da região, o IBEX 35 espanhol, o PSI 20 português e FTSE MIB da Itália sobem. As exportações da Alemanha cresceram 0,5% e as importações caíram 2,3% em dezembro face ao mês anterior. Em 2010, as exportações alemãs aumentaram 18,5% e as importações em 20% em relação a 2009.

(2) AGENDA DO MERCADO :

HOJE:
EUA:
10h00 - MBA Mortgage Applications Semanal (número de solicitações de empréstimos hipotecários);
13h00 - .
13h30 - Estoques de Petróleo norte-americano.

CHINA: 00h30 - Purchasing Managers Index Services de janeiro (pesquisa referente ao nível de atividade no setor de serviços na China).

AGENDA DE AMANHÃ:

EUROPA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Industrial Production de Dezembro (números da produção industrial do Reino Unido); Decisão da Reunião do Banco da Inglaterra (BoE) para deliberar sobre os rumos da política monetária no Reino Unido, atualmente fixada em 0,50% ao ano.
EUA: 11h30 - Initial Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego), em base semanal.
13h00 - Wholesale Inventories de dezembro (informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista).
17h00 - Treasury Budget de janeiro (orçamento governamental).

(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h30):

ÁSIA
Austrália: +0,24%
Nikkei: -0,17%
Hong Kong: -1,36%
Xangai Composite: -0,94%

EUROPA
London - FTSE: -0,40%
Paris Cac 40: -0,04%
Frankfurt - Dax: +0,17%
Madrid IBEX: +0,46%
Russia: -0,33%

COMMODITIES
BRENT: +0,42%
WTI: +0,49%
COBRE: -0,62%
NIQUEL: -0,53%
SOJA FUTURO: +0,54%
ALGODÃO FUTURO: +0,12%

ÍNDICES FUTUROS AMERICANO
Dow: -0,11%
S&P: -0,26%
NASDAQ: -0,21%

(4) RESULTADOS CORPORATIVOS:
_ BRASIL: *Depois do pregão: Cosan

_ EUA:
*Antes do pregão: Coca-Cola e Polo Ralph Lauren.
*Depois do pregão: Cisco Systems.

ATENÇÃO: Agenda fraca trazendo apenas referência aos estoques de petróleo. Atenção para opronunciamento do presidente de Fed, Ben Bernanke, em Washington, que devera falar sobre emprego e orçamento.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Inflação e os Pobres..

Enquanto o "canalzinho" do Egito não fecha para a nossa Petr4 atingir seus 30,00 reais e aquela praça de "liberdade" para fundamentalistas religiosos ou militares não pega fogo, para que o Egito renasça como uma Fênix no deserto. A única coisa que pega fogo são as escolas de samba. Muito triste, ainda mais quando soube que eles não tinham seguro. Vai que o Estado dá uma forçinha, né? Afinal de contas, pobre que é pobre, só é feliz no carnaval.....

Falando em pobre, Dona Dilma depois de cansar de ouvir seu "pai" (Lula) falando em acabar com miséria e tal, resolveu enfiar a faca logo nas clases C e D. As quais seriam "as classes do futuro" e que levantariam o Brasil gerando economia interna..Aham.........kkkkkk
Só rindo mesmo. É hilário como um país clama por sua população e a chama para o consumismo e depois vem e ...CRÉUUUU neles....
Pense comigo: A porra do país libera crédito igual galinha libera ovo, dá cartão, casa e o escambau para a população e depois...TOMA!!!! TAXA DE JUROS E INFLAÇÃO na cabeça das Classes que mais se individaram, tanto para ter algum patrimônio (pela 1° vez) quanto para ter conhecimento,educação e por que não um pouco mais de diversão.

Adoro ver que a população ainda não entende o que é taxa SELIC e tampouco o quê é INFLAÇÂO que é o que vai coçar "el rabito".....

Mil perdões, mas o minha casa minha vida vai ficar pra próxima. E o governo só vai entender isso quando os Brasileiros verem que é mais fácil conseguir empréstimo para plantar do que para viver na cidade e fizerem como em 700 depois de Cristo:
Um êxodo urbano de responsa!!!!......


Segue texto para refletir...

...." Uma das mais notáveis transformações da economia brasileira nos últimos anos tem sido a notável agregação de novos consumidores ao mercado, graças à melhoria da distribuição de renda, redução da pobreza e maior acesso ao crédito. Esta nova força do nosso mercado doméstico vem atraindo um fluxo inédito de investimento de brasileiros e estrangeiros, abrindo fantásticas oportunidades para o crescimento do país nos próximos anos. Ora, permitir que a inflação suba e volte a corroer a renda dos assalariados é dar um tiro fatal nessa dinâmica positiva, pois a inflação funciona como um imposto sobre os rendimentos das classes de menor renda, reduzindo seu poder de compra real...."
..."Ao contrário de que pensam muito dos críticos do BC, a queda sustentada dos juros no Brasil passa necessariamente pela preservação da credibilidade do Banco Central e por avanços no quadro institucional em que está inserido a autoridade monetária. Se o BC revelar tolerância com a inflação para agradar os insatisfeitos com a alta das taxas de juros, o resultado será, no mínimo, mais inflação e juros no futuro. Os maiores prejudicados serão os mais pobres, cuja capacidade de proteção de seus rendimentos da corrosão inflacionária é menor do que a das camadas de média e alta renda...."

www.valoronline.com.br


(Como alguém que não tem nada se protege de alguma coisa????)

As Classes C e D estão se vestindo de Bunda para a festa do Cacete!!!!


Pensem! - Governantes loucos e ávidos por dinheiro e por essa desmedida vaidade com o exterior....... (Não é à toa que o Lulinha quer ser "A imagem do país no pelo mundo". Na boa...eu não quero que alguém lá fora o veja e pense.." Todos os brasileiros são assim..." aff que merda) -



NO FIM DAS CONTAS O PAÍS DÁ UM BEIJO E DEPOIS UM TAPA NA POPULAÇÃO !!!!!!!!!!


Abraços.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Egito??? Aham....

Pois é, Egito se quebrando todo. Analista fdp especulador mandando um monte de cliente (leigo) vender ação e pááááá... Elas sobem..se não for hoje vai ser na segunda-feira!!!
PORQUÊ???? Porque os "sardinhas" vendem tudo com medo e Tubarão que é Tubarão, nada de costa Mano e compra tudo a preço de banana. Ou alguém acha que hoje a bolsa tá caindo porquê????!!!!!

Porra galera, vou insistiir: Analista faz cliente comprar e vender, pois ele ganha na corretagem. E o cara é ESPECULADOR FINANCEIRO. Ele não é mãe Diná!

Já falei no post anterior e repito: o EGITO NÃO É NADA PARA O MERCADO MUNDIAL!!!!

A bolsa vai cair um pouco e segunda ou terça volta ao normal. (A não ser que os EUA entrem com a ONU dentro do Egito pra "tentar" segurar a onda e os Palestinos e Emirados também entrem pra fuder.....aí já era petróleo.....E, PASMEM!!!!
A PETROBRÀS ganha demais quando o petróleo sobe por causa do medo da oferta diminuir.......(Aí é a velha estórinha.....curvinha de demanda..ó.. pra direita e precinho...pá. Mais alto))


BEIJOS


Segue reportagem do ultimo instante

www.ultimoinstante.com.br



O índice industrial Dow Jones terminou com ganhos de 0,17% para 12.062 pontos; o S&P 500 subiu 0,24% para 1.307 pontos e a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,16% para 2.753 pontos.

3 de fevereiro de 2011 - As ordens compradoras ganharam força na reta final dos negócios em Wall Street, impulsionadas pelo discurso otimista do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, que minimizou as preocupações sobre a inflação e indicou que o banco central continuará com seu programa de recompra de títulos de US$ 600 bilhões.

O índice industrial Dow Jones terminou com ganhos de 0,17% para 12.062 pontos; o S&P 500 subiu 0,24% para 1.307 pontos e a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,16% para 2.753 pontos.

Perto do fechamento, Bernanke afirmou que a recuperação econômica deve ser mais rápida em 2011, embora o nível elevado de desemprego e a inflação baixa indiquem que há necessidade de apoio contínuo do banco central.

Contudo, o presidente do BC americano destacou que serão necessários vários anos antes que a taxa de desemprego retome um nível normal. "Até virmos um período sustentável de forte criação de emprego, não podemos considerar que a recuperação foi verdadeiramente estabelecida", disse.

Demonstrando pouca preocupação com o recente aumento nos preços globais dos alimentos e da energia, Bernanke afirmou que isso não representa tendência inflacionária.

A agenda de indicadores dos EUA também trouxe números favoráveis, mas que ficaram de lado por quase todo pregão, por conta do pessimismo com os protesto do Egito, que ganharam contornos mais violentos, com manifestantes pró e contra o governo de Hosni Mubarak se enfrentando nas ruas do Cairo.

Entre os indicadores norte-americanos, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu em 42 mil para 415 mil na semana encerrada no dia 29 de janeiro.

Já o Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) comunicou que o índice de atividade do segmento não industrial (de serviços) no país registrou 59,4 pontos em novembro. O número veio acima da medição de dezembro (57,1) e do consenso dos analistas (57,1).

As novas encomendas às indústrias americanas em dezembro também surpreenderam positivamente, ao crescerem 0,2% na comparação com novembro. A projeção do mercado era de recuo de 0,6%.

resumo semana e prospecções falsas ou verdadeiras....

IBOV: tivemos uma movimentação de queda durante o dia, mas recuperamos no final. Respeita 65900. Temos ainda um estado sobre-vendido. Repique de terça não foi lá grande coisa. Não é o cenário ideal para operações de compra, mas a expectativa é de alguma recuperação. Maior movimento negativo aconteceria com a perda dos 65900 pontos.

Leandro Stormer... www.leandroestormer.com


WTF!!! (What the fuck?) (Como já diria Morcelli)!!!!

Não acredito nessa merda!!!!! Creio que o Egito está com um conflito pesado, mas isso não atrapalha a China de vender tudo.
Apenas 7% do transporte marítimo passa pelo "canalzinho de merda" por onde um tal de Sr. Jesus passou. Isso não é problema pra nós e tampouco para europeus e estadunidenses.
O que mata é esse bando de analista especulador sem caráter que fica mandando e-mail para os correntista de corretora sairem de suas posições e voltarem na semana que vem. PORQUÊ ????
Por quê eles ganham com a corretagem!!!!!!!!!!!!!!!!!

Galera, pensem bem.........

Quem entende um pouquinho disso aí embaixo que ele está dizendo me entenderá.....



Beijos e Bom FDS.

Destaque hoje para PETR4, que manteve pressão compradora. Testa agora topo anterior. ESSA FOI A ÚNICA QUE EU CONCORDEI de rabo a cabo!

BTOW3: confirmou stop de nossa posição. Fico de fora. kkkk - vai lançar o resultado do semestre e o cara vai ficar de fora???? Tá de sacanagem.

POMO4: ofereceu stop da posição remanescente, gerando lucro. Ah???? E ....
Olha que filhote de carnaúba....... Ele nem diz o que vai fazer com o papel..kkk tá me zuando , né? "ofereceu stop" Você vai aceitar???? "Ô Meu Deus o que faço??? Puta que o pariu. Você é um analista...COLOQUE O SEU NARETA E PAGUE PRA VER SE É BOM MESMO.....


BANCOS - Chama atenção também a pressão vendedora no setor de bancos. Apesar de bem sobrevendido, cai bastante. Cara, o único banco que falou do seu lucro por enquanto foi o Bradescão, o restante tá esperando. Não seria o melhor momento ? Comprar antes de sair o lucro. E na boa...Alguém já viu banco grande não lucrar???? Me avisem ....

CIEL3: segue movimento descendente de longo prazo. Muita força vendedora. É claro meu amigo cabeça de marmota!!! A Cielo tá pagando uma grana pra trocar seus aparelinhos e nós estamos na pior época do ano de compras...HellÔ!!!! Esse é o melhor momento para comprar....O PAPEL ESTÁ EM BAIXA!!!!!


GGBR4: apresenta boa movimentação ascendente desde o último fundo. Há uma resistência importante em um gap logo acima. Um candle de reversão poderia gerar uma operação de venda no ativo. Prezadinhos , Gerdau é pra quem tem "estrambagu" Essa porra é mais especulada do que o "fiofó" de atriz global. É o tipo de papel que só é bom pra quem acompanha no diário......Porém a longo prazo (2 anos) é uma boa......MAS TEM TANTA GENTE BOA JÁ NO MUNDO, NÉ ???? Longo prazo? Eescolha outro papel..

TAMM4: perdeu suporte em gap, fez bom movimento descendente e agora faz um candle de reversão. Como não está totalmente fora das bandas, não vejo um entrada. Repito, não trabalhamos com empresas aéreas onde é o governo que controla os aeroportos....É muito "arriscoso"...pra quem trabalha on line (daytrade) ok!

KLBN4: testa a base da congestão. A perda do atual patamar seria um sinal negativo para o ativo.

CSNA3: faz correção importante. Resistência em 30,30. Testa retração de 0,618 do último movimento. Não consigo enquadrá-lo em nenhuma tendência. Assim, fico de fora.

Faz algum tempo que os índices caminham em direções opostas. Não vejo sinalização clara do DJI de reversão. No IBOV, estamos sobre-vendidos no curto prazo.

GFSA3: vem em tendência de baixa, como todo o setor de construção. Não vejo uma entrada no momento, apesar do ativo estar sobre-vendido. Adoro! A ação está sobre vendida e ele não vê entrada???? É lói!!!!! Gosto muito da Gafisa, mas só compraria só se ela fechasse com o governo de Sampa o minha casa minha vida.

OGXP3: volume acima da média, mas o número de negócios não foi tão forte. Como não tenho um candle totalmente fora das bandas, não se enquadra em meu setup contra a tendência. Não se enquadra em quem???? "setup" "give me a break, man!!"
vai chupar anel de gorda!!!! Defendo com todos os dentes esta empresa. Porém, não compraria a ação ordinária e sim a prefetrencial. OGXP4 (forever....longo prazo).


LAME4: outro papel que parece que não tem fundo. Hoje oferece sombra inferior. Afastamento muito grande da média. Expectativa de algum repique no curto prazo.
Outro pontinho pá nóis.... A AÇÃO ESTÁ EM BAIXA. Pessoas queridas do meu "heart": Tudo que sobe tem que descer e "vide o verso"


ITSA4: segue em pressão vendedora, bem afastado da média de 21,00. Muito próximo de um repique de curto prazo. Sabe o que ele chama de "repique" ? Vai subir carái!!!!! POr quê, o Deus meu? Por quê já caiu demais!!!!! Dãh!!!! PESSOAS LINDAS, comprem na baixa e vendam na alta.....simples como segurar peido no cinema....

EZTC3: volume financeiro muito alto, mas o número de negócios não acompanhou. A perda do suporte imediato daria início a uma tendência de baixa, com a formação de um pivot de baixa. Ah ????? "sobe e desce com pivo e tal e pá com volume e...perda de suporte.....AFF!!! O que seria um volume financeiro alto com poucos negócios??????? Pensem..., mais um pouquinho.....Pronto! galera, volume alto e poucos negócios sugere que "alguém com muito dindin comprou ação pra carái" geralmente são o que eles chama de Tuba (tubarão). Essas são as corretoras fazendo um limpa em ação de merda ou que caiu abaixo de 3 a 4 suportes em 2 meses...Na pior das hipóteses, eles estão pensando em longo prazdo para fundos ou carteiras de segurança.




Ai, cansei......Beijos e um excelente FDS recheado com muito sol!!!

Abraços



OBS: Todos os comentários são para tornar a leitura mais engraçada e menos entediante...Não quero agredir ninguém....(Aham...hauhauahuahau)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

IPO da Arezzo lançou foguete1

kkkkkk
Com a maravilhosa ajuda das minhas consultoras de moda. Pááááá....

Acertei de novo!!!!

Pra quem quiser com o link da Mariana Ximenes para lubrificar os olhos e afins...
Segue a reportagem e link.

http://economia.uol.com.br/




02/02/2011 - 11h26
Ação da Arezzo sobe 10% em primeiros negócios na Bolsa


As ações da Arezzo , fabricante de calçados femininos, estreiam com forte alta na Bovespa nesta quarta-feira (2), chegando a avançar mais de 12% na primeira hora dos negócios.

Às 11h54, os papéis da companhia disparavam 11,11%, cotados a R$ 21,11.

A empresa movimentou R$ 565,8 milhões em uma oferta primária e secundária de ações, precificada no teto da faixa estimada pelos coordenadores, entre R$ 15 e R$ 19. Os lotes suplementar e adicional ofertados também foram totalmente exercidos, totalizando 29,8 milhões de ações emitidas.

* Confira o cronograma das ofertas de ações na Bovespa

A operação marcou o primeiro IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) deste ano na Bovespa, dentre mais de uma dúzia de ofertas --iniciais e follow-on-- em andamento.

A oferta está sendo coordenada pelos bancos Itaú BBA (líder), Bank of America Merill Lynch, Credit Suisse e Barclays.

A Arezzo, que afirma ser líder no setor varejista de calçados femininos no país, entrou com pedido para o IPO em dezembro e, na ocasião, informou que os recursos da oferta primária seriam destinados a reforçar seu caixa.

A companhia tem seus produtos comercializados por 260 franquias, sendo 253 no Brasil e sete no exterior, além de contar com 27 lojas próprias. Suas marcas também estão presentes em mais de 1.600 lojas multimarcas no país.

De janeiro a setembro de 2010, a empresa teve receita líquida de R$ 395,5 milhões, alta de 47,4% sobre igual período do ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) somou R$ 64,5 milhões no período, alta anual de mais de 50%, enquanto o lucro líquido até setembro foi de R$ 43 milhões, crescimento de 67,3%.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dívida pública

Então ,

Ontem eu falei sobre as operações de "swap cambial" do BC que pelo jeito fudeu mais uma vez com a dívida pública.
Na boa, um país que tem 50% do seu PIB em dívida do governo é o quê???
Um "BRIC"? nova potencia para 2020? o país que mais cresce na AL (América Latina)???

Os nossos governantes devem estar de sacanagem..........
Campeões do meu coração, o governo Lula (com razão) gastou dinheiro pra caralho pra tentar fazer dinheiro aqui dentro do país e aquelas demagogias todas do PAC. Mas olhem só! Estamos devendo a alma. Qualquer investidor que olha pra cá pensa: "Porra nenhuma que eu boto meu dinheiro naquela porra, vou só especular mesmo" Por isso que a bolsita fica de ladito o ano de 2010 todo e preparem-se, o ano de 2011 também....

Enquanto o governo não fizer direito, o que está tentando fazer (aumento de juros para segurar a inflação) nós vamos tomar uma "ENRABADA", prestem atenção....os preços estão subindo pra caralho, vamos pagar pelo menos 15% a mais de imposto (IPTU, IPVA, ITR, ICMS,declaração do IRPF).

Prestem atenção nos valores de suas declarações anuais de IRPF!!!!!!!

A Dona Dilma vai tentar segurar essa bomba e todo mundo vai ficar infeliz...PORQUÊ MESMO? A Porra do LULA endividou a todos nós, apenas para tentar fazer o país aparecer....Repito: Ninguém investe em empresa (BraZil) que está devendo no mercado e tem tanta corrupção!!!!!!!

EU NÃO INVESTIRIA. E VOCÊ ?????






Dívida pública interna fecha 2010 em R$ 1,6 trilhão
Azelma Rodrigues | Valor
01/02/2011 9:16
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BRASÍLIA - O estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) subiu 1,84% em dezembro de 2010, para R$ 1,603 trilhão, depois de ficar em R$ 1,574 trilhão em novembro. Os dados constam de relatório do Tesouro Nacional divulgado há pouco. No fim de 2009, o estoque estava em R$ 1,398 trilhão.

De acordo com o Tesouro, em dezembro de 2010, houve emissão líquida de títulos no valor de R$ 11,98 bilhões e pagamento de juros no valor de R$ 17,04 bilhões.

Considerando as operações de swap cambial, a parcela da dívida atrelada à taxa pós-fixada Selic somou R$ 521,71 bilhões em dezembro, ou 32,53% do total do endividamento. Em novembro, correspondia a 33,08%.

Os papéis prefixados passaram do equivalente a 37,36% para 37,93% do total, alcançando R$ 608,35 bilhões. A parcela de títulos públicos federais atrelada a índices de preços ficou praticamente estável na composição do total, saindo de 28,08% em novembro para 28,14% um mês depois, ou R$ 451,30 bilhões.

Pelos dados do Tesouro, o governo encerrou o mês passado devedor em dólar, no equivalente a R$ 9,17 bilhões, com fatia equivalente a 0,57% do estoque da dívida mobiliária federal interna. Em novembro, a dívida em dólar equivalia a 0,60% do estoque.

(Azelma Rodrigues | Valor)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bizarro - BC compra dólar 3 vezes em um único dia.

Prezados,

Rááááá, acertei de novo a alta de hoje e bombei nas indicações de cada papel.....



Notícia bizarra do dia!

http://www.ultimoinstante.com.br/

Olhem isso.

O BC faz três compras em 1 único dia para segurar a porra da queda do dólar. E no fim do dia ele não consegue!!!!!!
Sensacional.
A pressão dos investidores internacionais tá ficando muito forte!
Segurem-se!!! A próxima reunião do COPOM vai aumentar em 0,75 a taxa de juros!!!!!
Investir em DI, Renda Fixa e CDB vai ser um "must" !!!!!
Adoro o Banco Central cagando nas calças por causa da inflação.......


Pensem bem, o petróleo vai subir (a oferta dimuinui por causa do Egito) a maioria das commodities vão acompanhar.
Uma galera que podia ganhar mais grana, caso o dólar estivesse mais alto, está perdendo!
Quem são eles: Petro, Vale, produtores e exportadores em geral (soja, carne, café, laranja e outros) - Estão perdendo de 4 a 7 centávos de dólar....Pra quem vende em Milhão é dinheiro pra caralho!!!!!!!!
Eles pressionam o governo que vem....e....Páááá, solta uma grana preta para comprar dólar e aumentar a divisa do lado de cá!!!! Da onde sai o dindin???? Da sua contribuição mensal (IRPF, ICMS, COFINS, ENFINS e etc!!!) que eles chamam de "reserva cambial". Meu pau bando de covardes !!!!!


A OPEP vai colocar até o Osama para resolver o conflito no Egito, se não, a Espanha e a França irão para "el saquito" e como só a Alemanha tem "las bolitas"....o bicho pega!


Abraços.

Ibovespa em alta

Ibovespa deve abrir em alta


No pregão anterior, a Bolsa paulista recuou 1,99% para 66.697 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,584 bilhões

31 de janeiro de 2011 - A Bolsa de Valores de São Paulo deve iniciar o pregão de hoje em alta, de acordo com a negociação do índice futuro. Instantes atrás, o Ibovespa com vencimento em março operava com valorização de 0,13% aos 67.005 pontos.

No pregão anterior, a Bolsa paulista recuou 1,99% para 66.697 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,584 bilhões.

O agravamento da crise no Egito dissemina cautela nos mercados. As bolsas asiáticas encerram com viés de baixa, enquanto na Europa os principais índices acionários operam com perdas.

Por aqui, hoje o Boletim Focus aumentou as estimativas de inflação e do aumento da Taxa Selic para 2011.

Abraços....

Dia de compra

Galera,

Hoje é dia de compra na Bovespa.

Com essa queda galática da sexta-feira e os DI's subindo pela manhã junto com a BM&F, há muitas oportunidades e com precinhos razoáveis....

OGXP3 - BANANA!!!
GGBR4
BBAS3
CSNA3


Para quem aplica em poupança e renda fixa. Segue reportagem sobre a taxa de juros esse ano.
Concordo com os caras, vão botar pra fuder com os juros!!!! E A GALERA QUE É MAIS CONSERVADORA (CDB E FX) VÃO SE DAR BEM. Se bem que com uma inflação dessas mais o IRPF é quase nada....
Logo em seguida, reportagem sobre indicador de DI, ou seja, pra quem investe em renda fixa e CDB é uma ótima oportunidade para saber se vai ou não levar "ferro"


Abraços




Analistas projetam taxa Selic maior para 2011, de 12,50%
Daniela Braun | Valor
31/01/2011 9:14
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SÃO PAULO – A projeção da taxa Selic para o fim de 2011 foi elevada para 12,50%, de acordo com os analistas financeiros consultados pelo Banco Central (BC) no Boletim Focus mais recente. A expectativa anterior para a taxa básica de juros estava em 12,25% ao ano.

Para 2012, a previsão para a Selic foi conservada em 11%, sem mudança há duas semanas.

Vale notar que, na semana passada, o Banco Central divulgou a ata de sua primeira reunião deste ano, quando definiu um aumento de 0,5 ponto percentual no custo do dinheiro, para 11,25% anuais. No documento, a autoridade monetária disse que uma piora na perspectiva de inflação justificou sua ação.

O Focus apontou ainda que a projeção para o dólar em 2011 segue em R$ 1,75, inalterada há 11 semanas. Para 2012, a estimativa permaneceu estacionada em R$ 1,80. Neste mês, a moeda americana deve se situar em R$ 1,69 – sem mudanças em relação ao boletim anterior.





www.ultimoinstante.com.br

INDICADORES.

Taxa de Juros de Referência de 3 meses (TJ3) e a Taxa de Juros de Referência de 6 meses (TJ6) serão calculadas, para estes prazos, com base nos contratos futuros de depósitos interfinanceiros de um dia (DI1), negociados na Bolsa

31 de janeiro de 2011 – A BM&FBovespa (BVMF3) iniciará, em 1º de fevereiro, a divulgação diária de dois novos indicadores de taxas de juros, com o objetivo de transformá-los em referencial para o mercado de renda fixa.

A Taxa de Juros de Referência de 3 meses (TJ3) e a Taxa de Juros de Referência de 6 meses (TJ6) serão calculadas, para estes prazos, com base nos contratos futuros de depósitos interfinanceiros de um dia (DI1), negociados na Bolsa.

Com base nos contratos futuros, a TJ3 e a TJ6 refletirão as taxas prefixadas pelo mercado para três e seis meses.

De acordo com comunicado, o lançamento das novas taxas de juros referenciais insere-se no trabalho conjunto da BM&FBovespa com o Governo Federal e o setor privado para o desenvolvimento do mercado de renda fixa no Brasil.

Os indicadores serão divulgados diariamente a partir das 17h, no site da BM&Bovespa, na página de preços referenciais. As séries históricas das duas taxas – compiladas a partir de 02/01/2009 - também estarão disponíveis.

(Redação – www.ultimoinstante.com.br)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

site - investimentos.

Muito bom o site.

http://www.investimentosenoticias.com.br/


Gostei muito das opiniões e das matérias.

Outros que podem ajudar :

www.ultimoinstante.com.br
www.valoronline.com.br
www.infomoney.com.br
www.advfn.com.br
www.mercado-financeiro.net
www.dinheirama.com
www.haramoto.blogspot.com
www1.folha.uol.com.br/mercado/
www.investimentosenoticias.com.br
&

www.mercadaofinanceiro.blogspot.com


hauahuahuah

Abraços.




Abraços.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

resumo

(1) RESUMO:

Maioria dos mercados da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira. Kospi da Coreia do Sul, Xangai China Composite e o Hang Seng de Hong Kong subiram. Nikkei do Japão fechou em queda. Os mercados na Austrália e na Índia permaneceram fechadas. O mercado de Seul foi reforçado pela notícia de crescimento de um PIB sólido. No quarto trimestre de 2010 subiu 0,5% em relação ao trimestre anterior, superando as expectativas de um aumento de 0,3% e um crescimento anual de 6,1%, a maior em oito anos. Ações de tecnologia e montadoras sustentaram o índice. Algumas empresas de commodities tiveram desempenho fraco na região seguindo a queda nos preços internacionais do petróleo e do ouro nesta terça-feira. O preço do ouro atingiu seu nível mais baixo desde o final de outubro No resto da região, Straits Times de Singapura, ações na Indonésia e da Tailândia subiram e NZX-50 da Zelândia, Kuala Lumpur da Malásia e ações das Filipinas caíram. No mercado cambial, o euro teve uma fraca negociação frente ao dólar dos EUA, com os investidores aguardavam o resultado da reunião do Federal Reserve. A libra britânica estava na defensiva, após uma forte queda na terça-feira, devido a uma contração inesperada na economia do Reino Unido no quarto trimestre de 2010.

CHINA: Na China, empresas de mineração de carvão subiram na expectativa de que a crescente demanda dos fabricantes de aço, após a Festa da Primavera poderá empurrar os preços do carvão para cima. Em Hong Kong o mercado teve uma recuperação modesta, após queda nas quatro sessões anteriores, com destaque para as seguradoras chinesas tentando acompanhar o avanço nas bolsas do continente. Os ganhos foram limitados pela queda do HSBC Holdings na esteira da fragilidade dos dados econômicos britânicos.

JAPÃO: Em Tóquio, o Nikkei e o Topix cairam. O iene mais firme pesava para alguns exportadores como a Sony e a Toyota, mas as ações da fabricante de máquinas Komatsu subiram, após jornal econômico Nikkei informar que é esperado um lucro operacional na casa de 230% em relação ao ano anterior, devido boa parte às boas vendas de máquinas de construção para a China.

EUROPA: As bolsas de valores na Europa sobem no início do pregão seguindo os ganhos da maioria dos mercados asiáticos e depois que o presidente Obama usou seu discurso do Estado da União para pedir congelamento dos gastos discricionários e um menor imposto para a sociedade. Investidores aguardam o comunicado do Federal Reserve sobre a política monetária que virá depois do fechamento do mercados europeu. Entre os destaques, as ações da Umicore sobe 5% em Bruxelas depois que ele foi atualizado de vender para comprar pela UBS, enquanto Heritage Oil cai 14% em Londres após atualização. Entre os principais índices, o índice FTSE 100 do Reino Unido, o índice CAC 40 francês e o alemão DAX 30 sobem. Os preço dos produtos importados pela Alemanha surpreende positivamente com uma alta de 2.3%, frente a expectativa de um crescimento de 1.3%, maior que anterior de 1.2%. É aguardado a minuta da última reunião do Banco da Inglaterra realizada em janeiro.

(2) AGENDA DO MERCADO :

HOJE:
EUA:
13h00 - New Home Sales de dezembro (número de casas novas com compromisso de venda).
13h30 - Estoques de Petróleo norte-americano.
17h15 - Segundo dia da reunião do Federal Reserve, onde decide a taxa básica de juro dos Estados Unidos.

AGENDA DE AMANHA:

BRASIL: Ata do Copom.
EUROPA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ALEMANHA: German CPI (mede a evolução dos preços de bens e serviços ).
REINO UNIDO: CBI Distributive Trades Survey (mede a saúde do setor varejista).
EUA: 11h30 - Initial Claims (pedidos de auxílio-desemprego); 11h30 - Durable Good Orders de dezembro (volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período); 13h00 - Pending Home Sales de novembro (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva).

(3) ÍNDICES MUNDIAIS (6h55):

ÁSIA
Austrália: ---%
Nikkei: -0,60%
Hong Kong: +0,23%
Xangai Composite: +1,17%

EUROPA
London - FTSE: +0,88%
Paris Cac 40: +0,97%
Frankfurt - Dax: +1,11%
Madrid IBEX: +1,17%
Russia: +0,87%

PETRÓLEO
BRENT: +0,99%
WTI: +0,48%

COMMODITIES METÁLICAS
COBRE: +0,90%
NIQUEL: +1,73%

ÍNDICES FUTUROS AMERICANO
Dow: +0,33%
S&P: +0,39%
NASDAQ: +0,32%

(4) RESULTADOS CORPORATIVOS:
* Antes do pregão: Abbott Labs, Boeing, CGI Group, Eastman Kodak, United Continental, United Tech, US Airways e Xerox
* Depois do pregão: Motorola Mobility, Starbucks e Texas Capital

ATENÇÃO: Agenda de peso, devemos ficar atentos nos dados imobiliários dos EUA, que podem surpreender negativamente, mas a vedete do dia será a divulgação da reunião do FOMC (Federal Open Market Committee), com o mercado aguardando a decisão da autoridade monetária que deverá manter a taxa de juros norte-americana entre 0,00% e 0,25% ao ano e analisará o ritmo de recuperação da economia dos EUA.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A vovó

Prezados, Zero, leitores,

Hoje eu ouvi uma estória muito boa. Nós sempre ficamos reclamando: Que não temos dinheiro e quem tem dinheiro consegue fazer mais dinheiro e afins. Os clássicos dos "choradores de pitangas".

Descobri que a senhora minha avó, muito velhinha por sinal, (80 anos) isso mesmo, oitenta louváveis anos. Mora no interior de Goiás e vive com 1 (um) salário mínimo mensal. Essa saudosa senhora, depois de muito labutar, conseguiu em 2007 comprar uma casinha no valor de 30.000,00 reais. Depois de 3 anos de salários mínimos e sem a ajuda da "rorizada", conseguiu ter uma casa de 100.000,00 reais. Como assim ?

Minha querida avó que compra no açougue quase todos os dia 50 gramas de carne moída para fazer o prato que ela mais gosta. Resolveu ler o único jornal da cidade (atenha-se, ela não usa internê) para procurar aos seus 78 anos de idade uma oportunidade de ganhar um pouco mais.
Lendo o jornal, descobriu que uma nova rodoviária seria construida perto da saída da cidade em 2 anos. Ela vendeu a sua casa, comprou um lote (sem casa) e viveu (ou sobreviveu) durante 12 meses pagando aluguel com o seu salário mínimo mensal. Ela havia comprado o lote um ano antes por 30.000,00 reais, o valor todo da casa dela, para investir no futuro. (repito 78 anos de idade) e resolveu esperar um ano. Quando a rodoviária ficou pronta e ela conseguiu, com o seu salário mínimo, construir um "barracão". O "diabo" não era que o lote estava valendo 100.000,00 reais....!!!!????

Minha avó está em uma das casas mais cobiçadas pelos comerciantes (da cidade) e segundo ela : "Num saio nem se o vigia chegar"...




Prezados senhores, tirem suas conclusões sobre este "causo" e pensem: "Será mesmo que só quem tem dinheiro faz dinheiro ?" ou na verdade...QUEM TEM CORAGEM (BALLS) é quem ganha dinheiro ?"






BALLS: IF YOU DON'T HAVE, MAKE THEM GROW..........


Abraços e boa semana.